Um dos mais modernos e respeitados centros médicos do Brasil, a unidade Morumbi do Hospital Israelita Albert Einstein é considerada um dos maiores projetos hospitalares já implantados no País, com elevados padrões de acabamentos e instalações. O edifício é composto por 16 pavimentos, sendo seis subsolos de garagem, um centro cirúrgico, um pavimento técnico, um atrium, um pavimento para internação e mais cinco pavimentos de consultoria médica.É o maior edifício do mundo voltado para a assistência à saúde com a certificação LEED Gold.Resultado da parceria e confiança do cliente, a Racional executou também as unidades Perdizes, Alphaville e Avenida Brasil, todas na cidade de São Paulo.
Cidade: São Paulo – SPÁrea construída: 67.000 m²Números: 489 leitos, 28 salas cirúrgicas, 100 consultórios médicos, 41 apartamentos para internação, 1.500 vagas no estacionamentoPrazo de execução: 28 mesesAno de conclusão: 2009Cliente: Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein
General Contractor (GC)
Este Projeto obteve a certificação LEED Gold.Possui sistemas que buscam a eficiência energética e a preservação do meio ambiente, tais como: sistemas de reaproveitamento de água da chuva para fins não potáveis, sistemas de ar condicionado eficientes e com controle individualizado, vidros especiais que garantem o máximo aproveitamento da iluminação natural, jardins na cobertura, sistema de fachada ventilada para minimizar a carga de refrigeração, uso de materiais locais e madeiras certificadas, além de um programa de reciclagem que fez com que cerca de 75% do entulho proveniente da obra fosse reutilizado.O projeto luminotécnico foi elaborado para evitar que o fluxo luminoso máximo das luminárias internas não seja projetado para fora das janelas e que a iluminação externa seja suficiente apenas para garantir a segurança e conforto, não afetando a vizinhança residencial, nem os demais edifícios do hospital.Durante a obra foi feito um rígido controle de poluição, além de plano de gerenciamento de erosão, assoreamento, poeira e ruídos.
A obra exigiu planejamento e execução diferenciados na etapa de contenções de talude. A contenção em parede diafragma executada no terreno está entre as maiores do País. Além das condições topográficas severas, o subsolo é formado por sedimentos terciários característicos da bacia sedimentar de São Paulo, compostos basicamente por camadas de argilas siltosa rija a dura e intercaladas por camadas de areia muito argilosa compacta. Por se tratar de uma instalação hospitalar, a obra apresentou desafios adicionais para a certificação LEED GOLD, pois os requisitos técnicos e de segurança são bastante restritivos e a demanda por água e energia superiores aos de outros programas, como escritórios e escolas. Além da complexidade do projeto em si, o terreno se encontra cercado por residências de alto padrão, o que demandou especial atenção com o gerenciamento de detritos, poeira, barulho e iluminação para não interferir na qualidade de vida da vizinhança.