Racional

Edifício Cidade Nova

Empreendimento moderno e de altíssimo padrão, conferiu um ar contemporâneo ao bairro Cidade Nova, no Rio de Janeiro, com concepção dirigida ao atendimento específico das necessidades do usuário final.

A preocupação com os conceitos de sustentabilidade foram observados desde o início, considerando localização, controle do solo, descarte de resíduos, iluminação e eficiência energética, uso de água e recuperação social e urbana do entorno.

Por tudo isso, foi o primeiro edifício comercial a obter a certificação LEED no País e também o primeiro a obter certificado pelo US Greenbuilding Council como LEED Certificated Core & Shell da América Latina, sendo o segundo fora dos Estados Unidos.

É composto por três subsolos com paredes diafragma, sete níveis em estrutura em concreto armado moldado "in loco" com grandes vãos livres.

  • Ficha técnica

    Cidade: Rio de Janeiro – RJ

    Área construída: 51.558 m²

    Prazo de execução: 8 meses

    Ano de conclusão: 2007

    Cliente: Confidere Incorporadora e Imobiliária Ltda.

  • Modalidade de contratação

    Construction Manager at Risk (CM@Risk)

  • Certificações

    Foi o primeiro edifício comercial a obter a certificação LEED no País. Foi também o primeiro edifício comercial a obter certificado pelo US Greenbuilding Council como LEED Certificated Core & Shell da América Latina e o segundo fora dos Estados Unidos.

    No controle do solo foram aplicados métodos rigorosos e criteriosos para descontaminação e descarte do mesmo, além dos cuidados com a escavação no terreno. O projeto priorizou o uso de materiais reciclados e recicláveis, sendo que os materiais novos deveriam ser alinhados com créditos de carbono e/ou certificados.
    A preocupação com o uso predominante da iluminação natural foi uma das premissas do projeto, visando não só a eficiência energética como a integração dos usuários. O controle de insolação foi feito por tecnologia aplicada à construção, entre elas o uso de vidros de baixa emissividade e o sistema de dupla fachada de vidro. Houve ainda uma preocupação com o tratamento paisagístico urbano pela inserção do prédio em relação à incidência dos ventos.
    A eficiência energética, ponto notável do projeto, foi conseguida focando no principal consumidor de energia desse sistema, o ar condicionado, cujo consumo é responsável por 50 a 60% em uma edificação deste porte. Neste sentido, em complemento às medidas tomadas para o conforto térmico, foi projetado um sistema de condicionamento que visa à redução de emissão de CFC pela escolha do gás; à eficiência energética do equipamento em si; à geração de água gelada por múltiplos chillers a ar, com ampla capacidade de modulação e ao tratamento de ar exterior. O sistema de distribuição do ar é feito piso elevado, atribuindo zonas diferentes de uso e combate ao calor. O sistema da clarabóia, que aumenta a eficiência energética pelo efeito “Day Light”, emprega calor natural e não energia elétrica no seu sistema de proteção térmica.
    A otimização do uso de água se dá através da coleta da água de chuva e da água de condensação do sistema de ar condicionado. Isto é responsável pelo atendimento de 40% do consumo diário previsto, através do reuso dessas águas em atendimento às lavagens, irrigação e bacias sanitárias. Além disso, foram usados mecanismos visando à redução do consumo, como por exemplo torneiras temporizadas.

  • Diferenciais do Projeto

    O edifício foi projetado e construído com características “No Smoke” e dentro do conceito “Day Light”, tendo como destaque a transparência em seus ambientes com a aplicação de vidro de alta performance do tipo “Low-e” aplicado na grande clarabóia do átrio central com dimensões de 30 x 30 m e nas áreas das fachadas, que são compostas por caixilhos com dupla pele-de-vidro favorecendo a redução do calor pelo chamado “Efeito Chaminé” e melhorando a condição acústica nas áreas de trabalho com a redução do ruído externo.

    Houve a possibilidade de interferência com a linha do metrô, causando alteração do plano de escavação, de quatro para nove fases, além de outras medidas preventivas.

    Foi necessária a implantação de perfis metálicos junto às estacas barretes, permitindo a construção da estrutura de concreto de cima para baixo.

    O solo de péssima qualidade dificultou o processo de escavação, exigindo uma reavaliação das técnicas e máquinas aplicadas.

    Visando o bem-estar do usuário, as alvenarias, caixilhos e vidros das faces sul e leste foram construídos com blindagem de proteção balística nível III da Norma NIJ STD 0108.01 – National Institute of Justice – USA, em decorrência de estudo de segurança do entorno local.

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